A seleção brasileira fez um primeiro set ruim, oscilou durante o jogo, mas conseguiu se reinventar a partir das modificações do técnico José Roberto Guimarães e, mais do que o triunfo, levou algumas lições do duelo diante do time alternativo da Itália, que preferiu preservar as atletas principais para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A ponteira italiana Melli foi a maior pontuadora da partida, com 19 pontos. Tandara e Rosamaria, esta que é oposta, mas saiu do banco para atuar como ponteira em quadra, viraram 17 bolas cada uma e Carol, 14, sendo cinco de bloqueio.
Carol se destacou mais uma vez. Além da pontuação, a central mostrou domínio em todos os fundamentos e foi essencial para a virada brasileira em Rimini. Outra que entrou bem e teve papel importante para mudar o panorama do duelo foi Roberta, que substituiu Macris ainda no primeiro set e, assim como Rosamaria, ficou até o final na partida. As duas colaboraram para a equipe crescer no jogo e ganharam pontos por um lugar no time que disputará a Olimpíada em Tóquio.
Mesmo sem suas principais jogadoras, a seleção italiana mostrou ser uma equipe valente, com bom volume de jogo e jogadoras talentosas no ataque, como Mingardi e Melli.
Com cinco vitórias em seis jogos, o Brasil se manteve na terceira colocação da competição e se aproxima da classificação às semifinais. A Itália é a 15ª colocada.
A seleção brasileira tem três dias para descansar e treinar e começa a terceira semana da Liga das Nações no próximo domingo, contra a Sérvia, às 10 horas (de Brasília). Na segunda, enfrenta a Bélgica, às 16 horas e, na terça, tem pela frente a China, às 11 horas.
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