De acordo com o balanço, também foram notificados 74.845 novos diagnósticos da doença no último dia, indicando tendência de aumento desde a semana passada. A média móvel de diagnósticos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está 65.785, um aumento de 8% na comparação com 14 dias atrás.
As recentes subidas têm deixado médicos e pesquisadores apreensivos. Especialistas já vinham alertando que o pico ainda não tinha passado no Brasil, mas em muitos lugares optou-se pela flexibilização das regras de isolamento social. Em outros, governos endureceram as medidas.
Já a média de mortes continua em queda e chegou à marca de 1.835 nesta terça. O patamar, no entanto, é o mesmo de março, quando o País iniciou o período mais crítico da pandemia até aqui.
No ano passado, o Brasil demorou quase cinco meses para chegar aos primeiros 100 mil mortos e outros cinco meses para chegar aos 200 mil, marca que foi atingida já em 21 de janeiro. Nesta semana, cerca de quatro meses depois, as mortes mais do que dobraram e ultrapassaram a marca dos 450 mil.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
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