A média móvel de óbitos, que usa dados dos últimos sete dias, ficou em 1.823, uma queda de 5% em relação há 14 dias. É o número mais baixo desde 12 de março, quando o dado ficou em 1.761. Apesar da tendência, especialistas têm alertado que o País mantém um patamar diário elevado de vítimas.
Na contramão dessa tendência, o registro de novos casos segue em alta. Nas últimas 24 horas, foram 79.459 testes positivos, fazendo o total alcançar a marca de 16.275.440 casos confirmados. A média diária, levando em consideração os últimos sete dias, é de 65,7 mil, 8% a mais do que há 14 dias. Analistas apontam que o alto nível pode representar uma nova alta nos óbitos nas próximas semanas.
Com aumento de casos e internações, o Estado de São Paulo recuou na flexibilização de medidas planejada para vigorar a partir de 1º de junho. Com isso, as mudanças só ocorrerão no dia 14 de junho, uma vez que os “indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento”, como apontou o governador João Doria (PSDB).
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 14.733.987 pessoas recuperadas da doença e 1.086.279 em recuperação.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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