A média semanal de vítimas, cálculo que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.727, ou 2% menor quando comparado a 14 dias atrás. Já a média móvel de casos está em 58.239, o que representa recuo de 8% em relação há duas semanas.
Apesar da tendência observada nos dados, cientistas e médicos alertam que o momento da pandemia ainda é grave, com curvas muito altas de novos casos e mortes diárias, além de haver regiões do País com hospitais lotados. Para comparar, a média de óbitos é semelhante à registrada em março, quando o Brasil iniciou a fase mais aguda da crise.
O número de novas infecções notificadas foi de 86.854 no últimos dia, de acordo com o balanço. Ao todo, o Brasil já computa 17.125.357 diagnósticos de coronavírus.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do Ministério da Saúde, 15.596.816 pessoas recuperadas da doença e outras 1.046.546 em acompanhamento.
O Estado de São Paulo continua notificando um número alto de mortes pelo coronavírus: foram 651 nas últimas 24 horas. Nesta quarta, o governo João Doria (PSDB) renovou as medidas de restrição até o dia 30 de junho. Bahia, Ceará, Minas, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul também superaram a marca de 100 óbitos no dia.
O balanço é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Comentários estão fechados.