Após superar a marca de 400 mil mortes pela doença e se aproximar de 15 milhões de casos, o País ainda tem números grandes da pandemia. Segundo a Fiocruz, a pandemia parece estar desacelerando um pouco neste momento, mas ainda continua em patamares críticos e com números elevados de mortes. Até por isso, os pesquisadores recomendam manter o distanciamento físico e social para que a doença não volte a ter um ritmo mais alto de transmissão. A morte do ator Paulo Gustavo por covid-19, após semanas internado, gerou grande comoção e repercussão.
Com transmissão descontrolada do vírus, o País viveu o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos recorreram a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus, mas também muitos flexibilizaram as medidas. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia. E para completar o cenário, nesta semana foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, para analisar os erros e omissões dos governantes na pandemia, incluindo o próprio presidente.
Nesta quarta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 75.652. No total, o Brasil tem 414.645 mortos e 14.936.464 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 13.529.572 pessoas estão recuperadas.
O Estado de São Paulo registrou nesta quarta-feira um número alto de mortes por coronavírus, totalizando 689. Outros cinco Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Minas Gerais (441), Rio de Janeiro (349), Paraná (258), Goiás (163) e Rio Grande do Sul (127).
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 73.295 novos casos e mais 2.811 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 14.930.183 pessoas infectadas e 414.399 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
Comentários estão fechados.