A média desta sexta-feira ficou em 2.514, o que representa uma redução de 14% em relação ao dado de 14 dias atrás. A maior média registrada na pandemia foi de 3.125 óbitos, no dia 12 de abril. De lá para cá, a tendência tem sido de redução. Apesar disso, a desaceleração não se mostrou até aqui capaz de reduzir significativamente os registros. Somente nas últimas 24 horas, 2.866 pessoas morreram em decorrência da doença, fazendo o total de vítimas chegar a 386.623.
O governo de São Paulo informou nesta sexta que o número de mortes pela covid-19 no Estado caiu 23,6% em relação à semana anterior. É a primeira vez que a taxa é reduzida em oito semanas, simultaneamente a outros dois índices: o total de novos casos, que diminuiu 14,3% no período, e o de internados, que foi 6% menor. O patamar de ocupação de UTIs se mantém em um nível de alerta, acima de 80%, assim como em outros 20 Estados e no Distrito Federal. As flexibilizações das medidas pelos governantes é avaliada como precoce por especialistas.
Os dados do consórcio formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, mostram que 65.971 novos casos foram confirmados nas últimas 24 horas. No total, a quantidade de diagnósticos da doença chegou a 14.238.110. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 12.711.103 pessoas recuperadas do novo coronavírus e 1.139.559 seguem em acompanhamento médico.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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