Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia.
Nesta quarta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 71.231. No total, o Brasil tem 381.687 mortos e 14.122.116 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 12.646.132 pessoas estão recuperadas.
O Estado de São Paulo registrou nesta quarta-feira um número alto de mortes por coronavírus, totalizando 977. Outros seis Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Minas Gerais (468), Rio de Janeiro (365), Paraná (181), Rio Grande do Sul (175), Ceará (120) e Bahia (118).
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 79.719 novos casos e mais 3.472 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 14.122.795 pessoas infectadas e 381.475 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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