No último sábado, 19, o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia, tornando-se apenas o segundo país no mundo a alcançar tal patamar além dos Estados Unidos. O novo perfil de vítimas também tem mudado com o avanço da vacinação, a disseminação de novas cepas do vírus e o desrespeito às medidas de proteção (uso de máscara, distanciamento social etc.). Pela primeira, a maioria dos óbitos pelo coronavírus está entre pessoas com menos de 60 anos.
Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 43.413. No total, o Brasil tem 502.817 mortos e 17.969.806 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
O Estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira 98 mortes por coronavírus. Nas últimas 24 horas, nenhum Estado chegou a superar a barreira de 100 óbitos pela doença.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde ainda não informou quantos casos ou óbitos foram registrados pela covid-19 nas últimas 24 horas. Até a véspera, a pasta contabilizava um total de 16.220.238 pessoas recuperadas da doença desde o início da pandemia.
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