Os números se referem à última semana do mês de julho, e segundo o boletim, se refleteM na ocupação dos hospitais, que vem apresentando “relativo alívio”. Apesar disso, os valores continuam em patamares considerados elevados.
Segundo os números levantados, a redução nos índices de contaminação acontece em velocidade menor do que a de número de mortes. “A taxa de mortalidade diminuiu 1,3% ao dia, enquanto a taxa de incidência de casos de Covid-19 foi reduzida em apenas 0,3% por dia”, diz o relatório.
De acordo com o boletim, a maior parte dos Estados apresentou estabilidade nas taxas de incidência e mortalidade. Houve quedas significativas no Acre, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia, e “alta considerável” no Rio Grande do Sul, “que pode ter como consequência um aumento da demanda por internações hospitalares ou mesmo de óbitos nas próximas semanas”.
O estudo ressalta que, em geral, as curvas que apresentam os índices de contaminação e de mortes apresentam defasagem de duas semanas, motivada pela própria evolução da doença e do quadro clínico dos pacientes.
Na quarta-feira, dia 4, um outro boletim divulgado pela Fiocruz alertou para uma tendência de alta no número de notificações de SRAG, registrados em sistema do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a maioria dos pacientes com esse diagnóstico teve a confirmação para covid-19.
Comentários estão fechados.