O time nacional, ainda comandado interinamente pelo assistente Carlos Schwanke, teve dificuldade diante dos argentinos, que tiveram uma considerável evolução no vôlei nos últimos anos. No entanto, mesmo no primeiro e segundo sets, os mais complicados, o Brasil se impôs e triunfou em seu primeiro desafio no torneio.
A seleção brasileira foi surpreendida pela bom volume de jogo e um bloqueio muito forte da Argentina, teve mais dificuldade no ataque do que o esperado, mas se ajustou em meio à adversidade e reagiu, contando, principalmente, com o talento de seus principais jogadores nos momentos mais tensos e também quando a vitória já estava encaminhada.
Embalada por três vitórias nos amistosos contra a Venezuela, a seleção brasileira contou com ótima atuação do ponteiro Lucarelli, que deixou a quadra com 14 pontos, e foi o melhor no duelo individualmente, não sofrendo para virar as bolas. O levantador Bruninho, na organização da equipe e nas escolhas certas na hora de distribuir as jogadas, e o líbero Thales também chamaram a responsabilidade e foram bem na partida.
Em recuperação da covid-19 em sua casa, o técnico Renan Dal Zotto não esteve à beira da quadra, mas falou com os atletas antes da partida por meio de uma chamada de vídeo. O treinador chegou a ser entubado, mas já recebeu alta e está na fase final de sua reabilitação.
Com o triunfo, o Brasil soma três pontos e lidera a competição junto de Alemanha, Estados Unidos, Japão, Polônia, França, Sérvia e Rússia, que também venceram por 3 a 0 ou 3 a 1.
Na sequência da Liga das Nações, a seleção enfrenta os Estados Unidos neste sábado, às 16h (de Brasília). Domingo, encerra esse primeiro bloco de jogos diante do Canadá, às 13h. Os três dias posteriores voltam a ser de competição feminina para depois, então, retomar o masculino de acordo com a tabela que a cada três dias conta um naipe em atividade na Itália.
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