Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia.
Nesta sexta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 76.249. No total, o Brasil tem 369.024 mortos e 13.834.342 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 12.298.863 pessoas estão recuperadas.
O Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira 791 mortes por coronavírus. Outros oito Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Minas Gerais (433), Rio de Janeiro (287), Paraná (192), Rio Grande do Sul (179), Ceará (153), Bahia (134), Pará (116) e Goiás (105).
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 85.774 novos casos e mais 3.305 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 13.832.455 pessoas infectadas e 368.749 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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