O Brasil continua sua caminhada em Tóquio contra a Hungria, segunda-feira, às 23 horas (de Brasília). Depois, tem pela frente Espanha, Suécia e França na fase de grupos.
Embora não tenha conseguido a vitória, a seleção brasileira, que mescla atletas jovens com experientes, jogou para vencer e ofereceu resistência diante do forte time russo, campeão na Rio-2016, e que compete em Tóquio com bandeira e uniforme neutros. Além disso, não terá o hino tocado após as medalhas de ouro em razão da punição aplicada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) provocada pelo sistemático escândalo de doping que envolveu até o Ministério do Esporte do país.
Os atletas russos que não tiveram ligação comprovada com o escândalo foram liberados a participar da Olimpíada. No caso da seleção de handebol, o elenco é muito bom tecnicamente e candidato a uma nova medalha de ouro. Daí a comemoração efusiva das brasileiras ao final da partida.
O Brasil fez o primeiro ponto do jogo, mas foram as russas que lideraram o placar no primeiro tempo: 14 a 12. A segunda etapa foi mais equilibrada e intensa. O time brasileiro reverteu a desvantagem e em alguns momentos ficou até à frente no placar. No entanto, a vitória não veio.
Mas o empate foi um bom resultado e veio muito graças à atuação da goleira Babi. Ela defendeu ataques russos de todos os jeitos: cara a cara, tiro de 7 metros, com o pé. Foi determinante para evitar o revés e garantir a igualdade contra as russas.
Bruna de Paula e Alexandra Nascimento também se destacaram. A primeira foi a grande goleadora do time do técnico Jorge Dueñas na partida com sete gols, alguns deles em momentos importantes do jogo, e a segunda marcou seis vezes em oito finalizações.
“Sabemos que estamos no grupo da morte, mas nosso grupo tem qualidade. Acreditamos em todo o tempo e vamos acreditar até o fim. Mesmo quando a gente estava atrás no placar, não deixamos de acreditar”, disse Bruna de Paula.
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