Esta lista pode aumentar até o dia 5 de julho, quando a IWF deve apresentar revisões por conta de punições aos países e atletas que testaram positivo nos exames antidoping realizados neste ciclo olímpico. Com isso, o Brasil pode ter mais três atletas classificados: Luana Madeira (49kg feminino), Rosane Santos (55kg feminino) e Serafim Veli (96kg masculino).
A chance de Serafim é maior. Na lista divulgada, os atletas da Colômbia ainda estão presentes. Mas a IWF comunicou o terceiro teste positivo dos atletas do país no ano, o quinto no ciclo olímpico. De acordo com as determinações da entidade, em acordo estabelecido com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Agência Internacional de Testagem (ITA, na sigla em inglês), os países que testaram três positivos no ciclo olímpico podem ser punidos com a exclusão dos Jogos.
Com isso, Jhonatan Rivas Mosquera, da categoria de Serafim, não poderia disputar e abriria a vaga das Américas. Luana e Rosane dependem de pelo menos duas punições cada para alcançarem a meta.
Fernando Reis, medalhista de bronze no Mundial de 2018, se garantiu por estar em terceiro lugar no ranking olímpico da categoria +109kg (apenas dos atletas elegíveis para Tóquio-2020), com 3.558,3317 pontos. Os oito primeiros colocados de cada categoria conquistaram a vaga diretamente. Jaqueline entra na lista como melhor ranqueada das Américas em sua categoria.
“Fiquei aflita, esperando oficializar. Parece que cada minuto demorava três dias. É sempre uma emoção muito grande. Por mais que seja a terceira, é como se fosse a primeira. Pois é o topo, é o sonho máximo de um atleta. Como eu fiquei devendo na última, queria muito ir nessa. A primeira vez foi tão bonita, na segunda não foi do jeito que a gente esperava. Vou fazer o melhor, representar bem o Brasil”, disse Jaqueline Ferreira, que já disputou os Jogos de Londres-2012 e Rio-2016.
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