Carol Arns defende atenção às demandas sociais e das mulheres na Alep

Filha do senador Flavio Arns, a advogada Carol Arns é pré-candidata a deputada estadual pelo Podemos nas eleições deste ano. Pleiteando uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Carol ressalta que seu trabalho, caso eleita, irá se pautar, principalmente, nas demandas sociais e na defesa das mulheres, na política e na sociedade.

Em entrevista ao Diário do Sudoeste, na tarde de segunda-feira (25), Carol contou que como pré-candidata quer fazer da política uma caminhada à favor das entidades sociais, não somente aquelas que atendem pessoas com deficiência, mas também idosos, crianças, adolescentes e hospitais filantrópicos.

“Hoje a gente vivencia uma lacuna dentro do Governo do Estado em relação a essas entidades que não estão sendo valorizadas. Atualmente, uma entidade social, quando vai buscar auxílio, ou busca ajuda da prefeitura ou do Governo Federal. Existe um lapso do Governo do Estado e a gente precisa corrigir isso, em termos de políticas públicas”, frisou.

No caso específico das Apaes, Carol destacou que elas têm uma lei chamada Todos Iguais pela Educação e que esta lei não está sendo cumprida pelo Governo do Estado. “Hoje as Apaes perderam professores, horas de Artes e Educação Física, atendentes, os salários ficaram congelados dentro dos convênios, desvalorizando completamente os profissionais que atuam dentro de uma escola especial. Então, como o Governo do Estado está indo no rumo errado, precisamos fazer uma correção de rota. E pretendemos fazer isso por meio de uma articulação na Assembleia Legislativa do Paraná”, evidenciou.

Carol Arns disse ainda que gostaria de fazer um apelo à favor das mulheres. “Teremos excelentes mulheres candidatas neste ano eleitoral. Na Assembleia Legislativa, dos 54 deputados estaduais só 5 são mulheres, menos de 10%. Chegou o momento da gente fazer uma avaliação, uma reflexão mais crítica. Me preocupo muito porque, segundo as pesquisas, 40% das pessoas decidem em quem votar no dia da eleição. É preciso mudar essa cultura, para que as pessoas procurem conhecer seus candidatos antes, e se possível, dar a vez a uma mulher para que a Assembleia tenha representatividade”, enfatizou.

A pré-candidata ressaltou ainda que mais mulheres na política representa uma pauta feminina mais forte. “Essa pauta é urgente, mas não só na questão do combate a violência contra a mulher. É preciso falar, por exemplo, sobre a pobreza menstrual, já que 25% das faltas das meninas na escola é em função da falta de um absorvente, assim como sobre a gravidez precoce e outros temas inerentes a mulher”, frisou.

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