Paraná elege 11 novos deputados federais

Após ter na eleição de 2018, uma renovação de 47% dos deputados, os parlamentares eleitos em todos os estados e no Distrito Federal no domingo (2), vão assegurar a mudança de 39% das cadeiras da Câmara Federal. Serão 202 novatos.

A taxa de renovação dos representantes paranaense ainda fica abaixo do índice estadual. Com 30 cadeiras de representatividade, — o número definido levando em conta os habitantes —, o Paraná terá em 2023, 11 novos representantes, ou que, retornam ao Parlamento após um período afastados.

Vale destacar que de 26 parlamentares, que cumprem mandato atualmente e concorreram à reeleição, sete não tiveram êxito: Aroldo Martins (Republicanos), Christiane Yared (PP), Gustavo Fruet (PDT), Hermes Parcianello (MDB), Luizão Goulart (Solidariedade), Marco Brasil (PP) e Rubens Bueno (Cidadania).

Por outro lado, quem chega à Câmara como o mais votado no estado é o estreante no processo político eleitoral, Deltan Dallagnol (Podemos).

Ex-coordenador da Força-tarefa da Lava Jato no Paraná, e ex-procurador da República, Dallagnol recebeu 344.917 votos, ficando bem à frente de Gleise Hoffmann (PT), que foi a segunda mais votada, com mais de 261.247votos.

Em suas redes sociais foi publicado “Obrigado, Deus, obrigada Paraná. Hoje, a Lava jato renasceu como uma fênix, mas não das cinzas, e sim dos coraões deos mais de 340 mil paranaenses, que mostraram a força de sua integridade, honestidade e não desistiram de um País mais justo, mais próspero e melhor.”

Entre os representantes do Sudoeste, Fernando Giacobo (PL), foi o mais votado, 152.342. Com o resultado das urnas, o presidente do PL do Paraná, vai para seu sexto mandato consecutivo (eleito em 2002, 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022).

“Eu sou só gratidão! Muito obrigado aos mais de 152 mil paranaenses, espalhados em 396 municípios, que me concederam esses votos de confiança. Vamos seguir trabalhando muito para alavancar ainda mais o nosso amado Paraná! Muito obrigado, tamo junto!”, escreveu em suas redes sociais nesta segunda-feira (3).

Leandre Dal Ponte (PSD) também se reelegeu. A deputada que tem como pautas principais a saúde, primeira infância e idosos, obteve 82.707 votos.

“E hoje eu tenho mais de 80 mil motivos para celebrar. Estou muito feliz pelo apoio e pela votação expressiva que mais uma vez recebi. Feliz por saber que nesse caminho em busca de uma vida melhor e com mais saúde, para todos, não estamos sozinhos. Eu saio mais forte dessa campanha, pelo apoio e pela coragem de tantos, que se dedicam a levar essa mensagem de esperança e de luta pela vida”, afirmou Leandre no dia seguinte a votação.

Ela também afirmou que vai lutar e se dedicar “cada vez mais e com mais empenho pela nossa gente”. Ainda parabenizou todos os eleitos “em especial ao nosso governador Ratinho Junior, que tem sido um grande parceiro, um amigo, um companheiro no trabalho para que nosso estado seja uma referência na política do cuidado. O Paraná segue em frente, e nós vamos juntos.”

Nelsi Coguettom o Vermelho (PL) é outro que vai retornar ao Parlamento. Ele teve 70.790 votos.

Troca de Casa

Após ter deixado o PSDB, onde era presidente estadual, para integrar o PSD, Paulo Litro, que ocupa atualmente uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), garantiu em sua primeira eleição a Câmara Federal.

O deputado que tem domicílio eleitoral em Dois Vizinhos, totalizou ao final da apuração 82.706 votos.

“Muito obrigado pela confiança Paraná! Estaremos trabalhando muito nesses próximos 4 anos pelo desenvolvimento do nosso estado!”, publicou o mais jovem deputado federal do Sudoeste em suas redes sociais.

Apoio em Brasília

Grande vitorioso nas urnas do estado no domingo, o governador reeleito Ratinho Junior (PSD), terá ampla maioria dos parlamentares em Brasília.

Entre os aliados, os ex-secretários, Beto Preto (Saúde) que foi eleito; Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) reeleito.

Ainda o trato com o Podemos é amigável, uma vez que na atual gestão, lideranças da legenda ocupam cargos importantes, o que leva a aproximação com Dallagnol, sem falar nas alianças feitas para o pleito que aproximaram União, MDB, PP, PL entre outros partidos.

você pode gostar também
Deixe uma resposta