Temporais causam 8 mortes no RS; 21 pessoas desaparecidas

O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave crise devido a intensos temporais que já resultaram em oito mortes e deixaram 21 pessoas desaparecidas. Segundo informações da Defesa Civil estadual, divulgadas nesta quarta-feira (1º), o estado tem 104 municípios afetados, com 1.431 pessoas desalojadas e 1.145 em abrigos temporários.

O governador Eduardo Leite, que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantindo apoio federal, expressou sua preocupação nas redes sociais: “Começamos o dia com a triste notícia de que já são 8 mortes causadas pelo temporal desta semana no estado. Seguimos trabalhando intensamente para localizar os desaparecidos e garantir a segurança das comunidades em áreas de risco.”

A Força Aérea Brasileira (FAB) foi mobilizada e já está atuando com dois helicópteros na região de Santa Maria, onde realizou o resgate de uma família que estava ilhada em uma casa sob risco de desabamento. A prioridade continua sendo o resgate de famílias ilhadas e a segurança das áreas mais críticas.

As chuvas, que começaram na segunda-feira (29), devem continuar até sexta-feira (3), com previsões de mais precipitação elevada. A situação já causou bloqueios de estradas, danos a escolas, suspensão de aulas e problemas no abastecimento de água, energia elétrica e telefonia em diversos municípios.

Os vales do Caí e Taquari enfrentam condições particularmente severas, com risco de alagamentos em níveis comparáveis aos de novembro do ano passado, uma das piores enchentes da história do estado. Todos os rios monitorados estão acima dos limites de alerta, e a preocupação agora se estende aos municípios da região metropolitana de Porto Alegre, incluindo os rios Jacuí, Guaíba e Sinos, que também estão sob risco de transbordo.

Em resposta às condições climáticas adversas, o jogo da Copa do Brasil entre Internacional e Juventude, originalmente marcado para esta noite no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, foi adiado para o dia 10 de maio. O governo do Estado recomendou o adiamento para evitar riscos devido à infraestrutura comprometida e à segurança no deslocamento dos torcedores, especialmente com a possibilidade de mais ruas e avenidas ficarem alagadas.

A situação exige resposta rápida e eficaz aos temporais das autoridades para minimizar os impactos das inundações e garantir a segurança e bem-estar da população afetada.

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