“A gente é atleta, sempre se cobra mais e quer mais do que o cronômetro mostra. Fiquei esperando até a última série para esperar para ver se eu entraria, mas infelizmente não deu”, afirmou Tiffani, que ainda tinha esperança em avançar pelo tempo. “A gente não tem como mudar o passado, tem que pensar daqui pra frente. E é experiência, tenho 22 anos, minha primeira Olimpíada ainda e agora é descansar e treinar que o ciclo não acabou”, disse. “Só tenho que agradecer, o que tinha para fazer já fiz, pode não ter sido meu melhor, mas vou buscá-lo todas as vezes que entrar na pista.”
Nos 1.500 metros, Thiago André acabou no 13° lugar na bateria 2. Fez 3min47s71. Apenas os seis primeiros avançaram. Saiu insatisfeito com o resultado e revelou que acabou prejudicado por problemas na prova, entre eles um pisão no pé ao longo da disputa.
“Prova muito dura, com contato físico, ainda mais valendo classificação”, reclamou. “Ocorreram muitos toques, tive um pisão no pé que está doendo bastante, mas não foi motivo para sair da prova. Na última queda, do atleta do Catar, saí da pista e tinha uma câmera, tive que parar para depois voltar, não sei se foi uma prova ou um ringue de boxe.”
O Brasil contou com três representantes no salto triplo. Mateus Sá fez 16,49 metros em sua primeira tentativa e festejou bastante. Mas não repetiu o desempenho nas outras cinco tentativas e acabou no 10º lugar. Alessandro Melo ficou em 12º, com 15,65 metros. Somente os seis melhores avançaram em cada grupo. Estavam no A. Mesmo saltando 16,27m na chave B, Almir Júnior foi somente o 13º.
“Acho que faltou um pouco de tranquilidade quando vi que estava na briga. Agora a gente encerra o ciclo Tóquio, começa o ciclo Paris e tenho certeza de que chegarei maduro, mais preparado”, disse Sá. “Hoje foi complicado, senti o joelho. Mas estou feliz, é a realização de um sonho”, falou Alessandro.
No lançamento do dardo, outras duas representantes do País. Jucilene Lima fechou no sexto lugar no Grupo A, com 60,14m. Pelo B, Laila Ferrer, alcançou 59,47m no primeiro lançamento, o seu melhor, e ficou em décimo.
As classificatórias dos 200 metros também contaram com três representantes brasileiros. Jorge Vides ficou em quarto na bateria 1, com 20s94. Aldemir Júnior correu ainda melhor, para 20s84, mas cruzou em sexto na terceira eliminatória. Por fim, Lucas Vilar fechou o desempenho brasileiro, na bateria 5, com 21s31, também em sexto.
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