A cirurgia aconteceu 17 dias após a lesão sofrida durante o tie-break do primeiro set. Stefani precisou deixar a quadra numa cadeira de rodas. A brasileira, em seu melhor momento da carreira até agora, e a canadense Gabriela Dabrowski eram favoritas para chegar à final.
Nos últimos dias, Stefani fez fisioterapia para se preparar para o procedimento, em que o médico Jorge Chahla corrigiu o ligamento cruzado anterior, rompido naquela partida nos EUA. Chahla já operou o argentino Juan Martín del Potro, ex-número três do mundo.
“A cirurgia foi um sucesso, deu tudo certo. Joelho imobilizado e pronto para melhorar. Gostei muito da equipe e já comecei a fazer a fisioterapia”, comentou Luisa, que não apontou uma previsão para o seu retorno. Mas esse tipo de lesão costuma deixar os atletas ao menos seis meses afastados das suas atividades.
A brasileira recebeu alta nesta segunda mesmo e agora vai retomar as sessões de fisioterapia, em Chicago mesmo. Ela ficará ao menos uma semana na cidade onde foi operada, antes de voltar para Tampa, na Flórida, onde mora.
Atual número 13 do mundo nas duplas, Stefani vivia o auge de sua carreira até se lesionar. Ela havia conquistado a primeira medalha olímpica do Brasil no tênis, ao lado de Laura Pigossi, no Japão. E, no embalo do bronze, foi campeã no WTA 1000 Montreal, seu maior título até hoje. Foi ainda vice-campeã no WTA 1000 Cincinnati e no WTA 500 San Jose, ambos nos Estados Unidos.
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