No tênis de mesa dos Jogos Paralimpícos, as classificações vão de acordo com as limitações motoras dos atletas, sendo que as classes de 1 a 5 são para cadeirantes e as de 6 a 10 para andantes. Quanto maior a limitação, menor a classe em que o atleta joga.
Bruna Alexandre faz grande campanha na Paralimpíada, após ser bronze na Rio-2016. Na primeira fase, derrotou a australiana Melissa Tapper e a taiwanesa Tzu Yu Lin por 3 sets a 0. Agora, na semi, após um primeiro set complicado, conseguiu reagir se classificar. A final será na segunda-feira, às 6h45 (de Brasília), contra a australiana de origem chinesa Qian Yang, que eliminou a polonesa Natalia Partyka, tetracampeã paralímpica.
“Estou sem palavras! Muito emocionada pela grande vitória de hoje. Era um jogo muito difícil para mim. Consegui sair dos momentos muito difíceis, onde achei que não conseguiria me adaptar a esse estilo de jogo tão rápido. Eu pensava: ‘Consegui fazer esse trabalho durante quatro anos, eu tenho que confiar nesse trabalho. Eu vou lutar, mesmo perdendo’. Foi o que eu fiz e consegui virar o jogo”, disse Bruna após a classificação.
Cátia de Oliveira, por sua vez, abriu bem a partida contra a sul-coreana Su Yeon Seo, mas viu a adversária aumentar o ritmo e acabou sendo derrotada por 3 a 1 (11/7, 8/11, 5/11 e 9/11). Foi a primeira medalha de Cátia em Paralimpíadas.
“Estou muito feliz. Lógico que eu queria ter ido para a final e tentado brigar pelo ouro. Tive um desempenho muito bom e perdi em detalhes que fizeram total diferença. Mas em nenhum momento parei de brigar, em momento nenhum abaixei a cabeça. No Rio, não passei da fase de grupos, hoje saio com uma medalha de bronze. E ainda tem mais, já que teremos a disputa por equipes”, disse a medalhista paralímpica em Tóquio.
Comentários estão fechados.