A soma do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), contudo, foi positiva: R$ 3,1 milhões de abril a junho, desempenho que ajudou a reverter o indicador negativo do mesmo período do ano passado, de R$ 96,3 milhões.
A rede de fast-food também apresentou aumento de 94% na receita operacional líquida no último trimestre, somando R$ 567,9 milhões frente aos R$ 292,7 milhões no encerramento do segundo trimestre de 2020. Quando comparada ao desempenho de janeiro a março deste ano, a receita operacional líquida subiu 1%.
Com a necessidade de medidas restritivas mais rigorosas entre março e abril, a companhia foi significativamente impactada com cerca de 40% das operações fechadas, levando o negócio a atingir aproximadamente 65% de vendas do período pré-pandemia na segunda quinzena de abril.
“Já entre maio e junho, com a parcial suavização das medidas restritivas, os avanços da curva de vacinação e a melhora nos indicadores de mobilidade urbana, vimos uma aceleração importante da curva de vendas, atingindo patamar de mais de 80%do período pré-pandemia, beneficiada por uma melhora do fluxo nos shoppings onde atualmente mais de 60%dos nossos restaurantes estão presentes”, afirma a empresa, na mensagem que acompanha o balanço.
No começo de julho, por outro lado, a performance dos restaurantes chegou a 93% do período pré-pandemia. Ao final do segundo trimestre, a empresa encerrou com um total de 870 restaurantes Burger King e 49 restaurantes Popeyes, com abertura líquida de 8 lojas (10 aberturas e 2 fechamentos).
O grupo encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 318,1 milhões, queda anual de 9,9%.
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