“Se tivesse que apontar algum defeito na equipe (no clássico), diria que faltou um bocadinho de profundidade ao ataque. Tem a ver, seguramente, com a capacidade física. Mas tem muita margem para melhorar”, admitiu, ainda insatisfeito com o desempenho de seus homens de frente. “Mesmo assim, foi um jogo competitivo e equilibrado”, avaliou.
William e Luiz Adriano começaram o clássico. Wesley, outra opção, não atuou por causa de uma lombalgia. Gabriel Verón e Breno Lopes também acusaram problemas musculares, enquanto Rony foi poupado por causa do desgaste físico.
“Temos que estar tristes porque perdemos, mas não vão me ver cabisbaixo a chorar. A única coisa que me preocupa são as lesões”, admitiu o treinador, que no clássico jogou no 3-5-2, seu esquema predileto. Mas ainda busca o melhor para a equipe.
“Desde que chegamos no Palmeiras, usamos três sistemas. O tradicional 4-3-3, típico no Brasil. Eu gosto do 3-4-3 e o 3-5-2, o de hoje. Não fizemos nada do que não fizemos no passado”, disse. “Nos clássicos os pequenos detalhes fazem a diferença. Eu gostei do comportamento da equipe, mas o Palmeiras não gosta de perder para ninguém. Só não posso estar triste com o que os jogadores fizeram. Há margem para a equipe crescer.” Ele espera uma melhor sorte já neste domingo, diante do Botafogo.
Assim como os torcedores, Danilo Barbosa já cai nas graças do treinador palmeirense. O fato de poder atuar como volante e também na zaga arrancaram elogios do português. “Gosto dos jogadores que fazem mais de uma posição. Chegou com baixo custo, por empréstimo. Fizemos uma boa venda do Emerson (zagueiro) e buscamos o Danilo só pelo salário. Também perdemos o Ramires com salário muito alto. Ele mata (supre) duas saídas. Gostei da estreia”, elogiou.
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