Em entrevista ao site ESPN.com, Caboclo disse que não houve conversas sobre um possível boicote dos jogadores à Copa América, que terá início no Brasil no domingo. A competição estava agendada inicialmente para Colômbia e Argentina, mas os dois países desistiram de sediar o evento, que acabou sendo oferecido ao Brasil pela Conmebol.
E, diante da resposta positiva da CBF, jogadores e comissão técnica entraram em conflito com Caboclo, que negou qualquer animosidade no grupo nesta segunda. “Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu (reunião com os atletas). E eu nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer”, declarou.
Questionado sobre a acusação de assédio moral e sexual a uma funcionária da CBF, Caboclo disse apenas que era inocente, sem se aprofundar no assunto. “Não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso.”
Ele descartou ainda qualquer possibilidade de renúncia, rejeitando a ideia de que estaria sendo pressionado pela própria família para deixar o cargo de forma definitiva. Seu mandato se encerra em 2023. “Não há dúvida nenhuma de que voltarei (à presidência da CBF). A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher.”
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