Segundo o executivo, 50% das lojas que serão inauguradas são de empreendedores que já fazem parte do grupo de franqueados da marca. Ele diz que isso é um reflexo do acompanhamento próximo dos parceiros de negócios nos períodos mais agudos da pandemia de covid-19.
O consultor do setor de franquias Adir Ribeiro, que também é membro do conselho da Associação Brasileira de Franchising (ABF), diz que a Cacau Show soube posicionar seu negócio em um modelo de franquias parecido com o da rede O Boticário. “Eles vendem presentes (e não só chocolate)”, explica.
Para ele, outra razão para o crescimento considerado acelerado da companhia é a variedade de modelos de franquia, o que torna a marca mais aderente a diversos públicos. A Cacau Show tem quatro modelos de loja, incluindo quiosques e unidades abertas em contêineres.
Para Renato Claro, membro da Comissão de Fornecedores da ABF, ao estabelecer a meta de inaugurar mais 400 pontos, é provável que a gestão já tenha programado a fábrica para produzir o volume correspondente de chocolates. Ou seja: para cumprir o plano de expansão, é necessário que a produção acompanhe o ritmo.
No geral, o setor se diz otimista em relação à recuperação econômica. De janeiro a março, o faturamento das franquias brasileiras recuou 4%, na comparação com igual período de 2020. Em valores absolutos, a receita passou de R$ 41,5 bilhões para R$ 39,9 bilhões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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