Após um bom primeiro salto, com nota 14,446, Caio acabou não conseguindo altura suficiente e ainda caiu sentado na segunda apresentação. Com a nota 12,900, a sua média final foi de apenas 13,683. Na classificatória, ele havia conseguido média 14,700 e tinha avançado para a final com a sétima colocação.
“Óbvio que todo mundo quer estar ganhando a medalha, mas só existem três lugares no pódio. Estou muito feliz com toda a minha participação nos Jogos Olímpicos. Primeiros Jogos, duas finais. Até ontem ainda tinha uma pulguinha atrás da orelha se iria saltar ou não, porque acabei sentindo o meu pé (direito) no individual geral. Foram quatro dias de tratamento, com fisioterapia e gelo, para conseguir estar aqui hoje. Encerro minha participação muito feliz”, disse Caio.
“Agora é voltar para casa, dar uma descansada. E ainda temos o Brasileiro, o Mundial daqui dois meses no Japão. É voltar para casa, descansar e voltar a trabalhar. A ginástica brasileira está evoluindo, e o resultado de um é o resultado do outro. Somos um time. Se um ganha a medalha, todos ganhamos. Óbvio que a Rebeca aparece, o Chico também, mas a conquista dela vem para a ginástica. Foi assim com o Zanetti em Londres, e com Diego, Nory e Zanetti no Rio. Isso é muito importante e só faz a ginástica crescer”, completou o atleta.
A final desta segunda-feira foi disputadíssima. Menos de um décimo separaram o primeiro do quinto colocado. O medalha de ouro foi o sul-coreano Shin Jeahwan. Ele e Denis Abiazin, do Comitê Olímpico Russo, receberam nota 14,783, mas o sul-coreano levou a melhor no critério de desempate. Artur Davtyan, da Armênia, fechou o pódio com nota 14.733.
Antes da decisão desta segunda-feira, Caio Souza havia participado da final do individual geral, quando acabou na 17ª posição. Na mesma prova, o também brasileiro Diogo Soares foi o 20º colocado.
O Brasil não teve um bom dia no Centro de Ginástica Ariake nesta segunda-feira. Rebeca Andrade terminou com um quinto lugar na final do solo, ao pisar fora do tablado em sua apresentação. Já o sonho de Arthur Zanetti, 31 anos, de se tornar o primeiro ginasta do mundo a conquistar uma medalha nas argolas em três edições consecutivas dos Jogos Olímpicos acabou com uma queda com o rosto no chão ao final de sua apresentação.
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