No valor de R$ 1.198.317,93, foi aprovado, em primeira votação, o projeto de lei 131/2022, de autoria do Executivo, o qual autoriza a abertura de crédito especial, junto à Secretaria Municipal de Assistência Social. De acordo com o Projeto, o recurso será utilizado na reforma do espaço onde será instalado o Centro de Referência e Cidadania do Idoso no município, no bairro São Cristóvão, em complementação aos R$ 500 mil recebidos via emenda parlamentar da deputada federal Leandre Dal Ponte (PV).
De acordo com o projeto, a área que será reformada possui 400 metros quadrados. O espaço irá alocar uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicóloga, terapeuta ocupacional, auxiliar de serviços gerais, motorista e orientadores sociais. Os profissionais devem ficar à disposição da terceira idade. O remanejamento do recurso ocorre dentro da própria Secretaria de Assistência Social. Os valores saem, por exemplo, da assistência ao idoso (R$ 50 mil), assistência comunitária (R$ 400 mil), habitação rural (R$ 90 mil), habitação urbana (R$ 358,4 mil) e Fundo Municipal de Habitação (R$ 299,8 mil).
A matéria, que foi discutida e votada em primeiro turno pela Casa de Leis, passou pela análise da Comissão de Orçamento e Finanças, a qual exarou parecer favorável. Na discussão do projeto a vereadora Maria Cristina de Oliveira Rodrigues Hamera (PV) disse que é dever do município acolher todas as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. “Vejo isso com bons olhos, pois temos em nossa cidade muitos idosos que estão sendo abandonados à própria sorte”.
O presidente da Casa de Leis, vereador Claudemir Zanco (PL), questionou a escolha do local para o investimento. Segundo ela é um espaço que não terá área de lazer e não tem espaço para, por exemplo, realizar o encontro dos idosos. Também levantou a dúvida se aquela região é a que tem o maior número de idosos da cidade. “Alguns números tecnicamente que não vi no bojo do projeto e que me preocupam”, disse sugerindo que o município deveria ter apresentado um estudo. Ele defende o posicionamento alegando que são em torno de R$ 2 milhões e uma estrutura completa de profissionais “distante da população que será beneficiada”.
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