Segundo o texto apresentado pelo relator na Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o detentor da patente receberá o valor de 1,5% do preço líquido de venda do produto. A medida inclui também ressalvas para pedidos pendentes de registro de patentes ou em análise.
Segundo Aécio, o projeto atende aos interesses nacionais do futuro. “Para que, se novamente estivermos frente a novas pandemias, a novas emergências sanitárias sejam globais ou nacionais, nós possamos ter nas mãos dos legisladores brasileiros e do poder público no Brasil instrumentos eficazes que possibilitarão ao nosso parque industrial razoavelmente instalado a produção de insumos”, destacou.
A deputada Jandira Feghali (RJ) também se manifestou favorável ao projeto de lei e citou, como exemplo de sucesso da quebra de patentes, o licenciamento compulsório de medicamentos para combate à Aids, em 2007.
Orientou contra a proposta o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Segundo destacou, apesar do grande apoio de parlamentares, o governo não concorda com a posição do relator.
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