Mais cedo, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou à reportagem que mantém o posicionamento de não orientar os seus associados sobre aderir ou não ao movimento. O movimento de domingo é organizado por algumas entidades da categoria, como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Entre as reivindicações dos caminhoneiros estão o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras para combustíveis, maior fiscalização nas estradas para cumprimento do piso mínimo de frete e a aposentadoria especial para os motoristas.
Preto, da Fetrabens-SP e Sindicam-SP, discorda de alguns líderes da categoria que pedem a redução dos preços do óleo diesel. “Diesel não é problema só nosso. Se o preço do diesel for baixo, o frete também diminui. Nosso problema é o cumprimento do piso mínimo do frete e não o preço do combustível”, afirmou. Na avaliação dele, a pauta em comum da categoria deveria ser a defesa pelo piso mínimo do frete. “Não adianta ficar fazendo barulho para ficar mal visto e levar fama de baderneiro na estrada pelo que não é pauta nossa”, disse.
Sobre o pedido de aposentadoria especial, com 25 anos de trabalho por envolver atividades insalubres, Preto diz que não há necessidade da concessão de um benefício para toda a categoria e que cada transportador pode solicitar o benefício separadamente no momento de sua aposentadoria. “Por isso, entendemos que não seria uma pauta para fazer movimento de greve”, acrescentou.
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