O vice-presidente da Fiesp Ruy Baumer, também líder da área do complexo da saúde da entidade empresarial, informou que convidou o ministro da Saúde, Marcelo Quiroga. O ministro pediu desculpas por não poder comparecer porque estava em um evento no exterior, em Washington (EUA). Quiroga, no entanto, não enviou um substituto. A Fiesp também entrou em contato com a equipe de campanha de Bolsonaro para convidar ao debate, mas não obteve resposta.
“Lastimo que esteja faltando aqui a pessoa mais importante para falar sobre o que está sendo feito e que se pretende fazer, um representante do Ministério da Saúde”, disse o responsável pela área da saúde do programa da candidata Simone Tebet (MDB), João Gabbardo, que também vê como principal prioridade de seu programa “resgatar a credibilidade” da pasta da Saúde.
A atuação do governo Bolsonaro foi criticada também pelos demais representantes, o senador Humberto Costa (PT), da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Nelson Marconi, coordenador do programa de governo de Ciro Gomes (PDT). Os três criticaram a gestão e a redução de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive para o ano que vem, além da condução da política de enfrentamento à pandemia da covid-19.
“O SUS é um sistema muito importante, reconhecido internacionalmente e que tem sido desmontado nesse último governo e que precisa ser reestruturado”, afirmou Marconi.
Costa citou a falta de diálogo de Estados e municípios e setor privado com o Ministério da Saúde. “Queremos resgatar o diálogo. O Ministério da Saúde é hoje uma estrutura fechada”, disse.
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