Campêlo voltou a declarar à comissão que é preciso diferenciar a crise de desabastecimento de oxigênio sofrida pelas unidades de saúde, e a que aconteceu no mercado local. “O nosso contrato com a White Martins é para fornecer na rede estadual. Então, era esse monitoramento”, afirmou. Com a defesa de que a crise só teria durado dois dias – afirmação que já tinha desagradado senadores como Eliane Gama (cidadania-MA) e Eduardo Braga (MDB-AM) – o vice presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues, (Rede-AP), fez uma apresentação de vídeos durante o “ápice” da crise no Estado.
Após assistir as imagens, datadas do dia 13 de fevereiro, Campelo afirmou que à época o Ministério da Saúde já estava no Estado, e já atuava no transporte de oxigênio para conter os impactos da crise junto a empresa White Martins, apesar do quantitativo do insumo não ser o suficiente para conter a necessidade do Estado. “A demanda era muito maior do que a logística que foi implantada”, declarou.
Sobre um dos vídeos exibidos pelo vice-presidente da CPI, Campêlo comentou que um dos hospitais que foi registrado o esforço para entrega de cilindros de oxigênio, o Hospital Getúlio Vargas, trata-se de um hospital federal, que tinha acordo com a White Martins.
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