O Campeonato Paranaense de Ginástica Rítmica, sediado pelo Clube Agir, nas dependências da Secretaria de Estado do Esporte, chegou ao fim neste final de semana. O torneio aconteceu entre os dias 18 e 20 de maio e foi organizado pela Federação Paranaense de Ginástica (FPRG), em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Curitiba.
O grande destaque ficou para a participação de Bárbara “Babi” Domingos, atual campeã brasileira da categoria adulto, medalhista de ouro no Grand Prix de Thiais (França), bronze no Sofia World Cup (Bulgária) e na Copa do Mundo da Grécia, e também de Maria Eduarda Alexandre, campeã brasileira juvenil e finalista nas Copas do Mundo de Tashkent (Uzbequistão) e Baku (Azerbaijão).
Bárbara conquistou o ouro na modalidade fita e ficou com o título geral, enquanto Maria Eduarda ficou com o ouro no arco, na bola e nas maças, encerrando a competição com a segunda maior pontuação. Juntas, elas conquistaram todas as medalhas de ouro e prata no campeonato.
Além das duas atletas que já foram contempladas pelo Geração Olímpica e Paralímpica (programa de bolsa-atleta do Governo do Estado e da Copel) diversas vezes, também se destacaram Isadora Carnielli, bolsista do programa entre 2018 e 2022, que ficou com a terceira posição geral, após conquistar o bronze na fita, e Samara Arcalá Sibin, contemplada em sete edições, que completou o pódio nas demais modalidades.
Cristiano Barros, diretor de Esportes da Secretaria de Estado do Esporte, diz que a ginástica rítmica no Paraná está ficando cada vez mais forte. “Esse é um trabalho que já tem mais de 40 anos e agora, com o aprimoramento das nossas técnicas e os intercâmbios, alcançamos excelentes resultados de atletas paranaenses nas competições internacionais, como a Duda e a Babi”, afirmou.
A técnica Márcia Naves, de Babi, que acompanhou a competição, acredita que o mais importante foi alcançado. “A vaga olímpica vem da soma dos quatro aparelhos, por isso é importante ser uma ginasta estável, que faça uma excelente competição geral. O Paranaense antecede o Pan-Americano, é um torneio bom para avaliar o que deu certo e o que deu errado”, completou.
Solange Martins Paludo, técnica da Maria Eduarda, também considerou a participação muito satisfatória. “Estamos de acordo com a planificação anual, numa crescente de desempenho. Foi um campeonato com um nível muito bom, contra adversárias de elite, de Seleção Brasileira. Ainda buscamos melhorias para nosso objetivo final, já estamos focadas no Campeonato Brasileiro”, arrematou.
Fonte: AEN/PR
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