Em rede social oficial, a prefeitura informou que o aumento na porcentagem da população vacinada permite o acesso do público a esses eventos, sem restrição de ocupação. “No entanto, o acesso será controlado com a obrigatoriedade do comprovante de vacinação ou do teste negativo. O uso de máscara, cobrindo a boca e o nariz simultaneamente permanece em vigência no município”, disse. O documento deve ser oficial, podendo ser a carteirinha de vacinação, o certificado do Sistema Único de Saúde (SUS) ou comprovante obtido no portal da vacina do município.
A exigência vale para o público em pé ou sentado, independentemente do número de pessoas no local. Conforme o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), a medida é uma estratégia para ampliar a cobertura vacinal da população. Com 1,2 milhão de habitantes, Campinas vacinou 950 mil pessoas com a primeira dose e 794 mil com a segunda, além de 31,7 mil com dose única. Em boletim divulgado nesta quinta, foram contabilizadas mais oito mortes pela covid-19, totalizando 4,566. Houve ainda o registro de mais 1.469 moradores infectados.
Estão incluídos no decreto cinemas, teatros, circos, shows, eventos em restaurantes e atividades esportivas com público. Ficaram de fora, no entanto, os templos e igrejas para cultos e atividades internas. Já para festas religiosas externas e quermesses será exigido o comprovante de vacinação. Para acesso a parques públicos não será necessário o passaporte. A fiscalização será feita pela Vigilância Sanitária. Os infratores podem ser multados em valores que vão de R$ 378 a R$ 37,8 mil, com a possibilidade de interdição do estabelecimento.
Outras cidades da região metropolitana de Campinas já adotaram o passaporte da vacina. Em Valinhos, desde o dia 22 de outubro é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação para a entrada em estabelecimentos e eventos com capacidade superior a 500 pessoas. Antes, Cosmópolis já havia adotado o passaporte para casas de shows, cinemas e templos religiosos.
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