“Começamos a receber da Europa pedidos de cancelamentos por conta da pandemia”, explica o superintendente da Cultura Artística, Frederico Lohmann. “Os concertos voltaram a acontecer por lá e a necessidade de, ao regressar do Brasil, realizar quarentenas faria com que os artistas perdessem compromissos assumidos.”
Muitas atrações viriam ao Brasil em turnês que passariam também por outras cidades da América Latina. “E, em outros países, a situação é ainda pior. Na Argentina, por exemplo, os artistas precisariam fazer uma quarentena ao chegar em Buenos Aires e outra ao voltar para a Europa, tornando inviáveis as viagens.”
A entidade chegou a considerar a possibilidade de substituir as atrações, mas uma pesquisa realizada com o público mostrou hesitação em voltar às salas de concertos. “Nosso levantamento mostrou que 50% das pessoas só voltarão a apresentações presenciais em 2022; 10% não estariam dispostas a acompanhar concertos antes de dezembro; e outros 10% só pretendem voltar depois de novembro.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Comentários estão fechados.