Pedro Gonçalves terá a chance de conseguir o feito pelo K1 (caiaque individual) e Ana Sátila, além de figurar no K1 feminino, participará de uma prova inédita nos Jogos, o C1 feminino (canoa individual). Ou seja, três categorias na canoagem slalom, três chances de medalha para o Brasil.
Embora tenha apenas 25 anos, Ana Sátila já pode ser chamada de veterana em Olimpíadas. Tóquio marca sua terceira participação nos Jogos porque em sua estreia, na Londres-2012, tinha apenas 16 anos. Na época, ficou em último lugar e quatro anos depois, no Rio-2016, também não conseguiu a classificação para as fases finais, mas, no Japão, tem mais experiência e, por consequência, acredita que é possível trazer uma medalha para o Brasil na canoagem slalom.
“Eu estou muito animada para começar as minhas competições, a intenção é dar o meu melhor e temos condições de trazer algo inédito pra nós, estou com muita confiança, estamos superando várias barreiras, só em poder participar nesse momento tão difícil que vivemos já é uma grande vitória”, disse Ana Sátila.
Na segunda Olimpíada de Pedro Gonçalves, conhecido no circuito como Pepe, o atleta de 28 anos deposita as forças adquiridas nos treinos e nos direcionamentos do técnico Vávra Hradilek, um dos maiores nomes da história da canoagem slalom mundial, para vencer na competição e garantir o pódio inédito ao Brasil. Ele viveu um “susto” inicial antes de chegar em Tóquio por causa do seu exame de covid-19 falso positivo e acredita que isso foi um sinal para estar cada vez mais com o pé no chão para a competição.
“Quero sair daqui com um resultado positivo e brigar muito para trazer uma medalha, entrando na água com muita seriedade. Estamos prontos e preparado para esse grande momento”, disse Pepe. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, foi sexto lugar no caiaque, recorde de posição na canoagem slalom brasileira em uma edição olímpica.
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