Após o clássico, Fábio Carille falou sobre o momento de Marinho e destacou o esforço do atacante em campo durante todas as partidas. O treinador atribuiu o longo período de jejum do jogador a uma questão mais coletiva e afirmou que os treinadores adversários dão uma atenção especial para Marinho quando enfrentam o Santos.
“Em questão de atitude, eu não posso reclamar de nada. Apesar de não ter jogado bem, o time correu demais o tempo todo. O Marinho hoje foi a chave a ser marcada, se eu fosse adversário do Santos também me preocuparia em marcar o Marinho. É isso o que está acontecendo, ele não está tendo espaço, a gente também não está conseguindo criar para ele ser o jogador que sabemos que ele é. Na hora que o conjunto melhorar, o Marinho vai voltar a ter mais oportunidades e fazer gols”, afirmou Carille.
O jogo do returno contra o Palmeiras foi o 12º seguido em que Marinho não balança as redes pelo Campeonato Brasileiro. É a maior seca de gols desde que o atacante chegou ao Santos, em 2019. Está também a segunda maior seca de Marinho na carreira, que ficou 23 partidas sem marcar entre 2014 e 2015, quando jogou por Náutico e Ceará.
Ao analisar a recente derrota para o Palmeiras, que deixa o Santos em 15º na tabela, com 35 pontos, Fábio Carille falou sobre a dificuldade de leitura de jogo da sua equipe, mas afirmou que isso é um fator que melhora com o tempo de trabalho.
“A gente passa todo dia as informações, o que temos que explorar e ter cuidado. Dentro de campo, o atleta tem que ter a leitura do que fazer, mas isso é muita questão de tempo de trabalho. Isso é só o tempo que dá. Muitas coisas melhoraram, muitas coisas tem que melhorar. Para quarta-feira, não tem muito trabalho, é dentro de campo. É melhorar para que esses erros não aconteçam novamente”, analisou o treinador.
O Santos volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Red Bull Bragantino, novamente na Vila Belmiro, pela 31ª rodada do Brasileirão. A partida terá início às 19h.
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