Oi, minha Dudinha.
Você ainda é pequena para entender muita coisa, mas, com certeza, é quem dá razão para a minha vida.
Quero que saiba que sempre sonhei em ser mãe, meu instinto materno sempre foi muito aguçado. Mas os anos foram passando, eu sempre tinha outros objetivos à frente, por insegurança queria estar minuciosamente equilibrada profissional e financeiramente, por isso nunca me senti pronta para ser mãe.
Até que um belo dia desconfiei que estava grávida. Mil coisas passaram na minha cabeça, é inexplicável o sentimento. Fiz o teste de laboratório, que confirmou a gravidez. A partir do momento que soube da sua existência, minha vida nunca mais foi a mesma.
Ser mãe é se doar por completo. Vieram os desafios, as inseguranças aumentaram e os julgamentos também. Mas nada supera ter você do meu lado, ter-lhe segurado pela primeira vez em meus braços naquele 18 de janeiro de 2018.
Hoje agradeço pela minha filha, uma linda menina chamada Maria Eduarda, que “atrapalhou” meus antigos sonhos e me fez ter coragem para viver uma vida que nem eu sabia que queria, mas que vida linda!
Você segue “atrapalhando” minhas noites de sono, meu almoço, minhas idas ao banheiro. Mas foi assim que descobri o melhor de mim. Me tornando uma pessoa mais compreensiva, mais paciente, mais empática, mais amorosa. Um amor que simplesmente ama sem querer nada em troca.
Filha, hoje mais do que nunca me sinto realizada. Nem sempre os dias são fácies, mais vale cada segundo em ser mãe. Em ver seu primeiro dentinho, seu sorriso, cada passo, todo progresso, primeiro dia da escolinha. Principalmente, ser chamada de “mamãe” deixa o coração cheio de amor. É por você que busco ser cada dia melhor.
Te amo filha. Obrigada por ter me tornado sua mãe.
Um beijo para sempre.