Inicialmente, em depoimento na CPI da Covid, Carvalho afirmou que outra pessoa fez o pedido de auxílio em nome dele e que nem sabia que receberia os valores. Questionado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RR), Carvalho se recusou a dizer quem fez a solicitação e pediu para ir ao banheiro. “Se tiver sido um crime, eu vou responder por ele, senador”, afirmou o depoente.
No retorno do depoimento, Carvalho mudou a versão e atribuiu para si o pedido. “Vou retificar a informação. Fui eu mesmo quem pedi”, declarou o representante da empresa, reconhecendo que não cumpria os requisitos exigidos para a ajuda emergencial, destinada a desempregados e trabalhadores informais que ficaram sem renda na pandemia de covid-19.
Marcos Rogério afirmou que, como cometeu um crime, Carvalho deveria ser preso em flagrante, mas os senadores descartaram essa possibilidade.
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