Com o significativo aumento de casos de dengue em Pato Branco, a Secretaria de Saúde divulga semanalmente o boletim epidemiológico com o número de notificações e casos confirmados da doença.
Para frear a reprodução do mosquito Aedes Aegipty, mutirões são feitos nos bairros com o objetivo de desacelerar o contágio da dengue. Ações de conscientização também estão sendo realizadas. Mesmo com as ações, o índice de infestação informado no boletim divulgado na sexta-feira (8) continua acima do esperado no Paraná, com 4,4%, o mesmo percentual registrado no boletim de 1 de abril.
De acordo com dados divulgados pela Prefeitura de Pato Branco, o último boletim aponta que houve um aumento de 419 casos notificados, sendo que em 1 de abril foram informados 2178 notificações e, nesta sexta-feira (8), 2.597 notificações haviam sido registradas.
O boletim epidemiológico é semanal e, com isso, mostra a variação de casos registrados em sete dias. Com 288 casos confirmados no boletim anterior, a divulgação desta semana aponta 355 casos confirmados, ou seja, um crescimento de 23,26%, visto que houve 67 novos casos confirmados durante a semana.
O boletim dessa semana informa que, de 355 casos confirmados, 354 são autóctones, ou seja, foram pessoas contaminadas dentro do município. Um óbito está em investigação pelos órgãos competentes para descobrir se a dengue foi a causa da morte.
Bairros
Os bairros com maiores índices de notificações nos últimos cinco dias são o Centro, com 227; Bortot, 143; São Vicente, 139; Vila Isabel, 126; e Novo Horizonte, 105. Enquanto isso, os bairros que registraram números elevados de casos confirmados na semana são o Fraron, 59; Vila Isabel, 51; Bortot, 39, São Vicente,31; e Centro, 20.
Mutirão
Com mutirões sendo realizados desde o início de março, o município deve continuar a manutenção no bairro Fraron na próxima semana, se não houver chuva.
Palestras também continuam nas escolas durante as próximas semanas, com o objetivo de conscientizar crianças e adolescentes a cuidar da residência e não deixar água parada, impossibilitando a Aedes Aegypti de colocar seus ovos e, em seguida, transmitir doenças para a população.