No último sábado, 10, as promotoras de Justiça Simone Sibílio e Leticia Emile anunciaram o afastamento da força-tarefa do Ministério Público do Estado do Rio, que investiga o assassinato de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes. Oficialmente não houve justificativa para o afastamento. No entanto, a informação que vem circulando é de que as promotoras estariam sofrendo pressões de autoridades superiores.
“Eu não me meto em investigação nenhuma; cobro para que sejam solucionadas, mas não me meto”, garantiu o governador. “Se as promotoras tinham algum problema com o Allan Turnovski (secretário de Polícia Civil), elas tinham a Corregedoria da Polícia Civil e a PGE (Procuradoria Geral do Estado). Deveriam ter usado as instâncias formais para fazer denúncias. Se não o fizeram, não me cabe comentar. Vira ilação. Não comento ilação.”
Claudio Castro frisou que não tem acesso ao processo, que corre em segredo de Justiça e que, por isso, não tem como falar nada sobre a investigação ou resolução do crime, além de fazer uma cobrança institucional.
“Eu não tive acesso ao processo, não tenho como dizer se vai ter a resposta que a família quer, que a imprensa quer, que o partido quer”, afirmou. “O processo corre em segredo de Justiça, então seria um crime se eu soubesse de algo; ou então eu estaria enganado, fazendo bravata, o que não é do meu perfil.”
O governador respondeu também à queixa da Anistia Internacional de que não conseguiu, até hoje, marcar um encontro com a família de Marielle Franco. Segundo Cláudio Castro, um encontro está sendo marcado e a data deve ser anunciada nos próximos dias.
“Gostaria de lembrar que fui colega de Marielle na Câmara dos Vereadores e que conheço sua família”, frisou.
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