Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).
Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% – Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, a taxa é de 38%.
“De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora”, afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. “Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%).”
Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados
Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos.
Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.
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