A punição ao brasileiro veio em cima do artigo 142 das regras da entidade, que proíbe os maus tratos aos animais. Leandro Aparecido tem agora 21 dias para recorrer da punição na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).
Com mais de 20 anos de hipismo, Leandro Aparecido integrou a equipe brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo-2003 (República Dominicana), Guadalajara-2011 (México) e Lima-2019 (Peru), onde foi medalha de bronze na competição por equipes ao lado de João Victor Oliva, João Paulo dos Santos e Pedro de Almeida. O ápice da carreira do atleta foi em 2008, quando ele representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim no adestramento por equipes.
Na época da polêmica, o cavaleiro brasileiro tratou de se justificar com uma postagem em suas redes sociais, ressaltando que a sua filha foi mordida pelo pônei momentos antes do vídeo.
“Temos um pônei que é tratado com tudo do bom e do melhor, mas atacou minha filha de 2 anos, mordeu as costas dela, deixou na carne viva. Na hora fiquei muito indignado, porque ele foi realmente maldoso. Do jeito que eu estava, no mesmo momento montei ele para tentar mostrar que ele não deveria mais ter aquele tipo de atitude. Eu estava sem chicote, sem botas ou esporas e apenas com bridão”, escreveu nas redes sociais há nove meses.
O cavaleiro, porém, admitiu que “não é desta maneira o correto de corrigir”. “Gostaria de me desculpar. Durante toda minha carreira, nunca tive nenhum episódio de má conduta, e devo toda minha vida aos cavalos”, afirmou.
As imagens causaram indignação na internet e o caso chegou nas principais entidades do esporte no país. Em nota na época, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) informou que iria investigar o caso, que foi entregue ao STJD da entidade. Já a Federação Paulista de Hipismo (FPH), da qual Leandro Aparecido é federado, divulgou uma nota de repúdio.
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