A informação foi divulgada por meio de nota oficial publicada no site da confederação. Na publicação, a CBF agradeceu Feldman pelos “relevantes serviços prestados ao longo dos últimos seis anos”.
Feldman, de 67 anos, assumiu o segundo cargo mais alto da CBF em 2015, nomeado pelo então presidente Marco Polo del Nero, banido do futebol por corrupção. Nas últimas semanas, a possibilidade de sua demissão por Rogério Caboclo, por uma portaria retroativa, cresceu. O ato não se concretizou após o afastamento do mandatário por acusações de assédio sexual e moral por uma funcionária.
Com a presidência interina da entidade nas mãos do coronel Antônio Carlos Nunes, com quem Feldman tinha boa relação, o secretário-geral ganhou fôlego no cargo. Entretanto, com o enfraquecimento da entidade e a insatisfação das federações estaduais com a atual gestão da CBF culminaram com a saída do profissional.
Antes de se aventurar no futebol, Feldman, que é médico, teve carreira política. Filiado ao PSDB, ele foi duas vezes deputado estadual e três vezes deputado federal. Depois, foi coordenador da campanha de Marina Silva na eleição de 2014 para a Presidência da República. Após a eleição, aceitou o convite de Del Nero, então presidente da FPF, para trabalhar na entidade como secretário-geral. No ano seguinte, foi para a CBF quando Del Nero assumiu a presidência.
Eduardo Zebini assumiu em abril de 2020 a diretoria de mídia da CBF, cargo que acumulará temporariamente com a secretaria geral. Zebini é um executivo com larga experiência no jornalismo esportivo. Passou por Band, Record e Manchete e foi vice-presidente e diretor editorial do Fox Sports, cargo que ocupou até março do ano passado.
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