Pior do que isso é a situação do time catarinense na tabela de classificação. Ocupa a lanterna com apenas seis pontos e acumula 11 derrotas. Desde já aparece como o mais cotado para ser rebaixado à Série B em 2022. Além de tudo, é uma equipe azarada porque sofreu o empate nos acréscimos, como já tinha acontecido na rodada anterior, quando sofreu a igualdade na Arena Condá, em Chapecó (SC), para o América-MG também da mesma forma.
De outro lado, o Atlético Goianiense continua tendo dificuldades quando atua em casa. Este foi seu sexto empate consecutivo, contando a Copa do Brasil. Mesmo assim, mantém uma boa campanha, com 24 pontos, em sexto lugar.
Como era esperado, a Chapecoense começou atrás esperando a pressão inicial do time da casa. Mas, bem posicionado, o time catarinense praticamente nada permitiu aos goianos em termos ofensivos. A partir daí, o visitante se sentiu à vontade para ir ao ataque nos melhores momentos.
As chances reais de gols foram criadas pela Chapecoense. O gol saiu aos 35 minutos em um pênalti imprudente de Wanderson, que pisou no tornozelo de Bruno Silva. A penalidade foi bem cobrado por Anselmo Ramon no canto esquerdo do goleiro Fernando Miguel, que saltou e ainda tocou de leve na bola.
Depois disso, a Chapecoense ainda teve mais oportunidades para ampliar o placar. A melhor delas aos 46 minutos, quando Matheus Ribeiro chutou cruzado e Fernando Miguel espalmou.
Na volta do intervalo, o técnico Eduardo Barroca fez três alterações no time goiano. Entraram Oliveira, Montenegro e André Luís. O objetivo era deixar o time mais agressivo, mesmo correndo riscos nos contra-ataques do adversário.
Na pressão, o Atlético Goianiense até empatou e num lance muito bonito, porém o lance foi anulado pelo VAR. Aos 20 minutos, Zé Roberto fez o levantamento em direção à grande área, a defesa errou na marcação e o zagueiro Oliveira matou no peito e pegou de bicicleta. Um golaço, muito comemorado, mas anulado depois pelo árbitro de vídeo que pegou impedimento no início da jogada.
Apesar da pressão e maior posse de bola, o Atlético Goianiense não criou grandes chances para empatar. Mas acabou ajudado pelo VAR nos acréscimos, quando o equipamento auxiliar da arbitragem viu um toque de mão do zagueiro Joílson. Um lance muito polêmico. Na cobrança, João Paulo foi perfeito. Esperou o goleiro cair do lado esquerdo e bateu fraco do outro lado. Tudo igual aos 47 minutos.
Na 18.ª rodada, o Atlético Goianiense vai enfrentar o Internacional, de novo em casa, no próximo dia 29, domingo, às 18h15. A Chapecoense mais uma vez vai atuar fora, desta vez no Recife diante do Sport, no próximo sábado, às 17 horas.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO GOIANIENSE 1 x 1 CHAPECOENSE
ATLÉTICO GOIANIENSE – Fernando Miguel; Arnaldo, Wanderson (Oliveira), Éder e Natanael; William Maranhão, Gabriel Baralhas (Matheus Barbosa) e João Paulo; Janderson (Montenegro), Zé Roberto (Lucão) e Arthur Henrique (André Luis). Técnico: Eduardo Barroca.
CHAPECOENSE – Keiller; Matheus Ribeiro, Jordan, Joílson e Busanello; Alan Santos (Moisés Ribeiro), Anderson Leite (Laércio) e Denner (Geovânio); Mike (Perotti), Anselmo Ramon e Bruno Silva (Fernandinho). Técnico: Pintado.
GOLS – Anselmo Ramon (pênalti), aos 35 minutos do primeiro tempo; João Paulo (pênalti), aos 47 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Wanderson e João Paulo (Atlético Goianiense); Keiller, Matheus Ribeiro, Anselmo Ramon, Denner e Geovânio (Chapecoense).
CARTÕES VERMELHOS – Dudu (Atlético Goianiense); Pintado (Chapecoense).
ÁRBITRO – Adriano Barros Carneiro (CE).
RENDA E PÚBLICO – Jogo com portões fechados.
LOCAL – Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO).
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