Em um domingo histórico para o automobilismo, Charles Leclerc, da Ferrari, se tornou o primeiro piloto monegasco a vencer o tradicional GP de Mônaco, encerrando um jejum de mais de dois anos sem vitórias. Largando na pole position, Leclerc fez uma corrida segura e sem sustos, mantendo a liderança do início ao fim.
Leclerc aproveitou os poucos pontos de ultrapassagem do circuito urbano de Monte Carlo para segurar a posição e garantir a vitória. Desde sua estreia na Fórmula 1 em 2018, Leclerc nunca havia tido sorte em casa, sofrendo com quebras de carro e erros estratégicos da equipe em edições anteriores.
“Foi muito difícil. Eu larguei em primeiro duas vezes no passado e não ganhei. Isso fez com que essa conquista fosse especial. Eu estava pensando no meu pai muito mais do que na corrida. Foi um sonho nosso correr aqui e vencer”, declarou Leclerc emocionado ainda no carro, após ser ovacionado pela equipe e pela torcida local.
O pódio foi completado por Oscar Piastri, da McLaren, e Carlos Sainz, também da Ferrari. Piastri correu com um carro nas cores da bandeira brasileira em homenagem ao lendário Ayrton Senna, enquanto Sainz aproveitou o desempenho abaixo do esperado da Red Bull Racing para diminuir a diferença no Mundial de Construtores.
Max Verstappen, líder da temporada, terminou em uma modesta sexta colocação, o que foi uma surpresa dado seu domínio recente.
A corrida também foi marcada por um forte acidente na primeira volta, que causou uma interrupção de 40 minutos para a limpeza da pista. Kevin Magnussen, da Haas, colidiu com Sergio Pérez, da Red Bull Racing, resultando em uma batida que destruiu o carro do mexicano e ainda envolveu Nico Hulkenberg, também da Haas.
A bandeira vermelha gerada pelo acidente beneficiou Carlos Sainz, que pôde relargar na terceira posição após um erro que o fez perder posições antes do incidente. Com o reinício, Sainz e Piastri se tornaram os principais perseguidores de Leclerc, mas o monegasco manteve sua liderança com maestria.
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