“Eu espero que a corrida (de domingo passado, na Arábia Saudita) tenha repercussões suficientes para que todos aprendam com isso e se adaptem para a corrida final. Eu não acho que o campeonato mereceu um resultado que foi influenciado por uma colisão. As emoções estão muito, muito carregadas”, disse Wolff.
Os dois pilotos se envolveram em uma série de incidentes durante o GP da Arábia Saudita, no circuito urbano de Jeddah, chegando a colidir um com o outro em um determinado momento. Verstappen recebeu duas penalidades de tempo por suas ações na pista, enquanto que Hamilton venceu a corrida.
O holandês reclamou do excesso de punições na Arábia Saudita. Não é de hoje que elas têm tomado os holofotes da disputa pelo título em 2021. No GP de São Paulo, no último dia 14, o líder do campeonato espalhou o carro sobre Hamilton para se defender de uma ultrapassagem, mas passou ileso de uma sanção. Isso levou a Mercedes a solicitar junto à Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês) a revisão do veredicto dos comissários, pedido que foi negado.
“Como eu disse antes, acho que com o que aconteceu no Brasil, estamos abrindo um precedente por não ser investigado, isso pode acabar muito feio para o campeonato”, afirmou Wolff. “E vocês viram incidentes ontem que foram praticamente iguais ao do Brasil, e não queremos isso em Abu Dabi. O carro mais rápido com o piloto mais rápido deve vencer o campeonato e não um tirando o outro.”
Para o chefe da Mercedes, uma disputa ríspida entre os dois pode manchar uma temporada que foi sensacional do ponto de vista técnico. “Contanto que tenhamos uma disputa limpa entre os dois pilotos em Abu Dabi, vou considerar que foi uma grande temporada”, completou o dirigente.
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