Na opinião de Renato Cordani, chefe da equipe de Natação em Tóquio, o primeiro objetivo é chegar às finais. Depois, pensar nas medalhas. “Nos Jogos do Rio, a natação ficou sem medalhas, e vamos em busca de voltar ao pódio e povoar as finais e semifinais”, diz o dirigente da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA) em entrevista exclusiva ao Estadão.
A equipe olímpica brasileira possui 15 atletas que vão participar pela primeira vez dos Jogos. É a maioria. Isso exige algum tipo de atenção ou cuidado especial na reta final de preparação?
Não. Na natação a renovação é comum, e o melhor resultado de muitos atletas se dá nos primeiros Jogos Olímpicos, como são os exemplos de Cielo e Joanna Maranhão. A preparação psicológica é importante, para evitar o deslumbramento com o ambiente e com a Vila para os novatos. De resto, a preparação é normal.
Essa mudança de perfil da equipe está relacionada ao momento da natação brasileira?
A renovação é muito salutar, quanto mais atletas tivermos disputando as vagas na seleção brasileira, melhor. E nossos atletas mais experientes sabem disso, e tratam de se manter no topo. É dessa disputa que a natação brasileira precisa. Nesse sentido, as oportunidades que damos aos mais jovens são muito importantes, como a decisão de levar juniores ao sul-americano adulto.
Como a equipe chega para a disputa olímpica?
Cada nadador e nadadora olímpica da seleção brasileira tem como objetivo mínimo pegar final. Eles passaram por uma prova muito dura, a seletiva única, e saíram vencedores. Todos têm consciência de suas chances, e estão trabalhando para fazer a prova de suas vidas em Tóquio.
Quais as expectativas?
Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 a natação ficou sem medalhas, e vamos em busca de voltar ao pódio e povoar as finais e semifinais com uma natação de ótimo nível técnico, dando orgulho a quem nos assiste em casa, já que não haverá público. É esse o nosso objetivo.
Comentários estão fechados.