Os organizadores das provas de remo, por exemplo, marcadas para até a próxima sexta-feira, alteraram seu cronograma, acrescentando as disputas agendadas no calendário olímpico para segunda no grupo de etapas deste fim de semana. Há previsão de “ventos fortes e rajadas”. Os especialistas observam e acompanham a movimentação do fenômeno.
A Federação Internacional de Vela (World Sailing), que por enquanto mantém todas as suas regatas deste domingo, alertou que “as provas de 26 a 28 de julho podem ser afetadas também” por esse tufão, classificado na última sexta-feira como de nível 8.
Os tufões são um tipo de ciclone tropical. Sua diferença para os furacões é de que ocorrem no Oceano Pacífico Ocidental, enquanto que os furacões são os ciclones tropicais do Oceano Atlântico Ocidental e no Pacífico Oriental. Quando ocorrem em outras regiões, o termo ciclone é utilizado de forma generalizada.
“Ao contrário de um terremoto, podemos adivinhar a trajetória de um tufão, o que permite que nos preparemos com antecedência”, garantiu Masa Takaya, porta-voz de Tóquio-2020, acrescentando que os Jogos Olímpicos “tomarão medidas responsáveis”.
A temporada de tufões no Japão vai aproximadamente de maio a outubro, com picos em agosto e setembro. No passado, essas violentas tempestades já atrapalharam os eventos esportivos no país, como aconteceu em 2019, quando o tufão Hagibis atingiu o Japão no momento em que sediava o Mundial de Rúgbi. Matou mais de 100 pessoas e obrigou os organizadores do torneio a cancelarem três partidas da fase de grupos.
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