Dominante, a equipe comandada pelo técnico Thomas Tuchel se impôs diante do time muito modificado do líder absoluto do Campeonato Inglês. A opção do treinador do City, Pep Guardiola, por poupar alguns jogadores, parece ter surtido efeito negativo no ritmo de jogo, com vários erros de passe e poucas jogadas efetivas.
É a quarta final do Chelsea na Copa da Inglaterra nos últimos cinco anos, tendo vencido a competição na temporada 2017/2018. Os londrinos chegam à decisão tentando o nono título do torneio e vão encarar o Leicester ou Southampton, que se enfrentam no domingo. A final está marcada para 15 de maio, em Wembley.
O City, hexacampeão, buscava repetir a façanha de 2019, quando goleou o Watford por 6 a 0, e continuar vivo em busca do quarto título na temporada. No entanto, caminha a passos largos para conquistar o Campeonato Inglês e está nas semifinais da Liga dos Campeões e na decisão da Copa da Liga Inglesa contra o Tottenham.
O jogo – A partida começou como de costume entre as grandes equipes: correria, roubadas de bola e marcação forte dos dois lados. Mas quem veio com as melhores chances no começo de partida foi o Chelsea, que logo aos cinco minutos foi às redes, mas o bandeirinha viu impedimento.
A equipe de Tuchel pressionou o City durante a maior parte dos primeiros 15 minutos, com a posse de bola sob controle e com destaque para as jogadas de profundidade pelas laterais, principalmente na esquerda a partir das investidas de Chilwell.
O atacante brasileiro Gabriel Jesus até conseguiu, em meio à pressão do Chelsea, achar uma tabela com De Bruyne, em um contra-ataque, seguida de um chute, mas sem grande susto para o goleiro Kepa.
O restante do primeiro tempo jogo ficou bastante pelo meio de campo, truncado, com as equipes fechadas, sem maiores oportunidades claras para ambos os lados. As poucas finalizações, apenas três para o City e duas para o Chelsea, eram a prova disso.
Na volta do vestiário, o City havia mudado um pouco o estilo de jogo, com maior posse de bola e agressividade na frente, mas não o suficiente para abrir o marcador.
Aproveitando alguns erros de passe do time do técnico Pep Guardiola, o Chelsea, em um belo contra-ataque, abriu o placar, aos 10 minutos da etapa final. Werner recebeu lançamento pela esquerda, com o sistema defensivo do rival mal arranjado, foi em velocidade para entrar na área e tocar para o meia Ziyech deixar o seu, com o gol livre, após o goleiro Steggen tentar interceptar a bola antecipadamente.
Três minutos depois, mais uma vez o Chelsea com Ziyech, em outra bobeada dos adversários, chegou com muito perigo, mas Steggen salvou o que seria o segundo dos londrinos. Desse momento até o fim da partida, o Manchester City não tinha outra opção a não ser ir com tudo para cima dos rivais. E foi o que aconteceu, apesar de alguns contra-ataques impositivos do rival.
A equipe de Pep Guardiola pressionava, mas sem sucesso para empatar o jogo. O lampejo vindo de uma jogada de Jesus com Sterling poderia ter colocado o placar em 1 a 1, não fosse a falta de pontaria do atacante inglês. No fim, o Chelsea segurou o adversário e se garantiu em mais uma final.
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