Oficialmente, o acidente matou 31 pessoas, forçou a retirada de 1 milhão de habitantes da região, provocou centenas de casos de doenças e a destruição do meio ambiente local. Ainda assim, nos últimos anos, a área tem registrado recordes de turistas, principalmente após a estreia da série de TV Chernobyl, da HBO.
Para marcar o 35º aniversário do desastre, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, visitou ontem a zona de exclusão de 30 quilômetros ao redor da central nuclear.
“Acreditamos que colocar Chernobyl na lista de patrimônio da Unesco é um primeiro e importante passo para ter este lugar como um destino único de interesse para toda a humanidade”, disse o ministro da Cultura, Oleksandr Tkachenko.
Antes de enviar um pedido à ONU, os locais que buscam proteção da Unesco devem ser incluídos em uma lista nacional de patrimônio histórico e cultural, segundo o ministro.
O acidente ocorreu quando engenheiros planejavam testar se o reator poderia ser resfriado caso a usina ficasse sem energia. Mas um erro humano levou à sobrecarga do reator e provocou uma série de explosões. O núcleo do reator ficou exposto, lançando material radiativo na atmosfera.
Inicialmente, o governo da URSS tentou abafar a tragédia. Durante 10 dias, o combustível nuclear queimou e liberou na atmosfera elementos radioativos que contaminaram, segundo estimativas, até 75% da Europa, especialmente as então repúblicas soviéticas da Ucrânia, Belarus e Rússia. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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