“Em resposta ao envelhecimento da população (…) os casais serão autorizadas a ter três filhos”, informou a agência estatal, ao destacar as conclusões da reunião.
No início de maio, os resultados do censo realizado em 2020 revelaram um envelhecimento mais rápido que o esperado da população chinesa. No ano passado, marcado pela pandemia de covid-19, o número de nascimentos no país caiu a 12 milhões, contra 14,65 milhões em 2019.
A taxa de natalidade em 2019 (10,48 por 1.000) já estava no menor nível desde a fundação da China comunista em 1949.
Em 2016, a China abandonou sua política do filho único depois de décadas – inicialmente imposta para frear uma explosão populacional – ampliando o número de filhos para dois por família. Mas a medida não foi suficiente para estimular a taxa de natalidade, em queda livre por vários motivos, incluindo a redução dos casamentos, o aumento do custo da moradia e da educação e, também, a decisão das mulheres de adiar os planos de gravidez para privilegiar a carreira profissional.
No outro extremo da pirâmide, a China tinha mais de 264 milhões de pessoas com mais 60 anos em 2020. O grupo de pessoas com mais de 60 anos constitui agora 18,7% do total da população, um aumento de 5,44 pontos percentuais na comparação com o censo de 2010.
Do outro lado, a população em idade ativa (15 a 59 anos) representa 63,35% do total, uma queda de 6,79 pontos na comparação com a década anterior. Em março, o Parlamento aprovou um plano para aumentar gradualmente a idade de aposentadoria durante os próximos cinco anos, o que desagradou grande parte da população. (Com agências internacionais).
Comentários estão fechados.