Chris Pratt pode ser leal a duas das maiores franquias do momento, entre Marvel e Jurassic World, mas às vezes deseja algo original. “Ouvi queixas de que as pessoas estavam cansadas dessas coisas”, disse ele, numa recente entrevista. “E me senti inclinado a tentar alguma coisa original.”
Foi quando o roteiro de Zach Dean do que se tornaria A Guerra do Amanhã, lançado na sexta-feira, 2, na Amazon Prime Video, foi parar em suas mãos. Não é uma história baseada num boneco ou numa HQ, nem uma aventura num parque temático.
O então intitulado Ghost Draft era um épico de ficção científica de ação sombrio e comovente sobre uma geração de pessoas que são recrutadas para viajar 30 anos no futuro para combater uma guerra perdida contra alienígenas. E a produtora Skydance já estava a bordo.
Mas eles necessitavam de um nome e Pratt se encontrava numa rara posição em Hollywood, onde apenas seu envolvimento poderia fazer um filme decolar. Assim, ele aceitou o papel do protagonista do filme, Dan Forester, cientista e pai de uma garota recrutada para a perigosa missão. Pratt também decidiu atuar como produtor executivo pela primeira vez, o que significa que participou do elenco, das revisões do roteiro e de algumas decisões criativas.
Mas havia um problema que precisavam resolver de imediato: Ghost Draft era um título muito sinistro. “Depois pensamos em Children of Men e alguns outros”, disse o diretor Chris McKay. “Children of Men parecia um título de comédia”, acrescentou Pratt.
Se a ideia era conseguir mais de US$ 20 milhões para produzir o filme e atrair famílias inteiras para um cinema, então precisavam de um título mais leve. Menos distopia sem esperanças, mais no estilo de Independence Day.
Em parte, essa é a razão pela qual Chris McKay, que dirigiu três temporadas de Robot Chicken e também foi diretor de Lego Batman: O Filme (The Lego Batman Movie), colocou no elenco artistas como Sam Richardson, de Veep, Mary Lynn Rajskub, de Mr. Show, e Mike Mitchelll, de The Birthday Boys, para os papéis coadjuvantes. “São promotores de comédia”, disse ele.
“Gosto de filmes como Aliens onde você tem suspense, ação e também pessoas com reações humanas reais às coisas e há humor no caso de uma situação ou um personagem.”
E existe o elemento dramático dos riscos assumidos pela família com um estranho pai (J.K. Simmons) e uma família adorável (Betty Gilpin e Ryan Kiera Armstrong) que ele está deixando para trás a contragosto. Para McKay, que estreia como diretor de um filme de ação, a oportunidade de combinar escopo e coração era um sonho.
“Cresci vendo filmes de John Carpenter, Steven Spielberg, Joe Dante, George Miller, Kathryn Bigelow, James Cameron. Os filmes que dirigiram é que me fizeram desejar ser cineasta”, disse ele. “(Este filme) tem muito das coisas que eu adorava quando criança.”
Inspiração
Ele e Pratt tiveram de dar o máximo, tendo seu momento Star Wars na Tunísia, filmando no local, em plataformas de petróleo e geleiras, em vez de gravarem as cenas no estúdio com telas verdes. As coisas não foram nada fáceis: na Islândia, foram os primeiros a colocar um guindaste numa geleira, a poucos metros de distância de um tremendo penhasco. Mas eles esperam que isso dê ao filme uma sensação diferente do que algo gerado inteiramente no computador.
Se A Guerra do Amanhã parece um pouco épico para uma plataforma de streaming, é porque é (ou pelo menos parece) um caso à parte.
Até a fase de pós-produção, a ideia era lançá-lo nos cinemas pela Paramount Pictures. Mas como muitos filmes durante a pandemia, ele foi vendido para a Amazon (num contrato equivalente a US$ 200 milhões). McKay disse que eles se esforçaram muito para garantir que a mixagem de som e as cores ficassem bem próximas de um filme para o cinema. Ele está contente que os assinantes da Amazon no mundo todo terão acesso ao filme nesta sexta-feira.
Pratt está de volta a Los Angeles com sua mulher, Katherine Schwarzenegger, e sua filha de 10 anos depois de passar grande parte do ano passado trabalhando em Jurassic World: Dominion, no Reino Unido. E está orgulhoso com A Guerra do Amanhã e de estar numa posição em que pode ajudar na realização de filmes que deseja ver produzidos. “Eu sinto como se fosse meu filho do mesmo modo que em outros filmes que faço”, disse ele.
“Por muito tempo, qualquer papel que eu assumia era resultado de uma outra pessoa dizendo sim para mim. Agora, estou nesta rara posição em que faço um papel porque eu quero. Não sei quanto tempo isso vai durar ou quando acabará, mas até então estarei fazendo coisas que quero fazer. E este filme é um exemplo perfeito de algo que eu desejava fazer.”
“É excelente e comercial. E é divertido e comovente”, acrescentou ele. “Queremos que seja um grande sucesso e atraia muita atenção e que as pessoas achem que este é o filme mais genial que já viram em anos. Acho que conseguimos isso.” (Tradução de Terezinha Martino)
Foi quando o roteiro de Zach Dean do que se tornaria A Guerra do Amanhã, lançado na sexta-feira, 2, na Amazon Prime Video, foi parar em suas mãos. Não é uma história baseada num boneco ou numa HQ, nem uma aventura num parque temático.
O então intitulado Ghost Draft era um épico de ficção científica de ação sombrio e comovente sobre uma geração de pessoas que são recrutadas para viajar 30 anos no futuro para combater uma guerra perdida contra alienígenas. E a produtora Skydance já estava a bordo.
Mas eles necessitavam de um nome e Pratt se encontrava numa rara posição em Hollywood, onde apenas seu envolvimento poderia fazer um filme decolar. Assim, ele aceitou o papel do protagonista do filme, Dan Forester, cientista e pai de uma garota recrutada para a perigosa missão. Pratt também decidiu atuar como produtor executivo pela primeira vez, o que significa que participou do elenco, das revisões do roteiro e de algumas decisões criativas.
Mas havia um problema que precisavam resolver de imediato: Ghost Draft era um título muito sinistro. “Depois pensamos em Children of Men e alguns outros”, disse o diretor Chris McKay. “Children of Men parecia um título de comédia”, acrescentou Pratt.
Se a ideia era conseguir mais de US$ 20 milhões para produzir o filme e atrair famílias inteiras para um cinema, então precisavam de um título mais leve. Menos distopia sem esperanças, mais no estilo de Independence Day.
Em parte, essa é a razão pela qual Chris McKay, que dirigiu três temporadas de Robot Chicken e também foi diretor de Lego Batman: O Filme (The Lego Batman Movie), colocou no elenco artistas como Sam Richardson, de Veep, Mary Lynn Rajskub, de Mr. Show, e Mike Mitchelll, de The Birthday Boys, para os papéis coadjuvantes. “São promotores de comédia”, disse ele.
“Gosto de filmes como Aliens onde você tem suspense, ação e também pessoas com reações humanas reais às coisas e há humor no caso de uma situação ou um personagem.”
E existe o elemento dramático dos riscos assumidos pela família com um estranho pai (J.K. Simmons) e uma família adorável (Betty Gilpin e Ryan Kiera Armstrong) que ele está deixando para trás a contragosto. Para McKay, que estreia como diretor de um filme de ação, a oportunidade de combinar escopo e coração era um sonho.
“Cresci vendo filmes de John Carpenter, Steven Spielberg, Joe Dante, George Miller, Kathryn Bigelow, James Cameron. Os filmes que dirigiram é que me fizeram desejar ser cineasta”, disse ele. “(Este filme) tem muito das coisas que eu adorava quando criança.”
Inspiração
Ele e Pratt tiveram de dar o máximo, tendo seu momento Star Wars na Tunísia, filmando no local, em plataformas de petróleo e geleiras, em vez de gravarem as cenas no estúdio com telas verdes. As coisas não foram nada fáceis: na Islândia, foram os primeiros a colocar um guindaste numa geleira, a poucos metros de distância de um tremendo penhasco. Mas eles esperam que isso dê ao filme uma sensação diferente do que algo gerado inteiramente no computador.
Se A Guerra do Amanhã parece um pouco épico para uma plataforma de streaming, é porque é (ou pelo menos parece) um caso à parte.
Até a fase de pós-produção, a ideia era lançá-lo nos cinemas pela Paramount Pictures. Mas como muitos filmes durante a pandemia, ele foi vendido para a Amazon (num contrato equivalente a US$ 200 milhões). McKay disse que eles se esforçaram muito para garantir que a mixagem de som e as cores ficassem bem próximas de um filme para o cinema. Ele está contente que os assinantes da Amazon no mundo todo terão acesso ao filme nesta sexta-feira.
Pratt está de volta a Los Angeles com sua mulher, Katherine Schwarzenegger, e sua filha de 10 anos depois de passar grande parte do ano passado trabalhando em Jurassic World: Dominion, no Reino Unido. E está orgulhoso com A Guerra do Amanhã e de estar numa posição em que pode ajudar na realização de filmes que deseja ver produzidos. “Eu sinto como se fosse meu filho do mesmo modo que em outros filmes que faço”, disse ele.
“Por muito tempo, qualquer papel que eu assumia era resultado de uma outra pessoa dizendo sim para mim. Agora, estou nesta rara posição em que faço um papel porque eu quero. Não sei quanto tempo isso vai durar ou quando acabará, mas até então estarei fazendo coisas que quero fazer. E este filme é um exemplo perfeito de algo que eu desejava fazer.”
“É excelente e comercial. E é divertido e comovente”, acrescentou ele. “Queremos que seja um grande sucesso e atraia muita atenção e que as pessoas achem que este é o filme mais genial que já viram em anos. Acho que conseguimos isso.” (Tradução de Terezinha Martino)
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